terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A diferença...



“É interessante a maneira de como todos somos diferentes e igualmente insignificantes.”

 
A diferença de cada um de nós está presente nas pequenas coisas do dia a dia. Um sorriso, uma lágrima, uma palavra ou um simples olhar. São os momentos e as atitudes que temos nesses momentos que marcam a diferença de cada pessoa. Seja rico ou pobre um sorriso sabe sempre bem, principalmente, em dias cinzentos, de plena tristeza ou aborrecimento. Basta um olhar ou um sorriso para que a nossa alma torne a ter força e vontade de lutar. Não é preciso olhar a bens materiais para se ser feliz com essa pessoa, porque no fundo e no final, não vai ser isso que vai marcar presença nos nossos corações. O que é que interessa ser rico se, depois, nunca sorrimos ou proporcionamos momentos de alegria a outras pessoas que merecem tanto ou mais quanto nós? Será o dinheiro tão importante para marcar vivamente a diferença na nossa sociedade? O melhor, mesmo, é viver um dia de cada vez com as pequenas diferenças das pessoas envolventes na nossa rotina, porque na verdade, iremos parar todos ao mesmo sítio sem diferença alguma. Iremos todos morrer. E será que depois iremos ter o valor que tínhamos só porque tínhamos mais dinheiro ou não do que o nosso colega? Não, a diferença irá acabar e o significado da vida também. Rico ou pobre irá ser esquecido, porque pessoas ricas e pobres com sorrisos ou não e com vontade de lutar constantemente a sociedade irá encontrar todos os dias. O espaço que as pessoas ocupavam nos corações dos outros, só porque tinham dinheiro ou não, irá ser ocupado por um outro igual. E sempre será assim. Por isso, podemos marcar a diferença durante a nossa vida, mas haverá sempre alguém que nos irá substituir de uma maneira ou de outra. Então o significado de vida eterna é para todos nós uma mentira que vamos alimentando enquanto uma pessoa importante não parte da nossa vida.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Palavras

As palavras crueis são, talvez, as mais frageis e duras ao mesmo tempo, são as mais difíceis de ouvir e as mais reconfortantes. Porque num mundo de hipocrisia, o momento em que se ouve palavras frias e amargas, torna-se num momento glorioso, que se pede constantemente para que ele se volte a repetir.
Cada tom que usamos para dar vida a uma palavra fere ou faz sorrir um ser superior ou inferior a nós. Mas talvez sejamos todos iguais. Ou será que nem todos nós conseguimos ouvir os sentimentos dos outros sem uma única palavra dizer, para não magoar o amiga, mesmo estando nós a sofrer com as suas palavras? Ou, então, será que somos todos uns insensíveis, que não queremos saber dos sentimentos dos outros para nada e respondemos sempre, e mais, a cada pausa que ele faz? Mesmo sabendo que só irar piorar a situação...
São as questões básicas que ficam a vaguear na nossa mente, ansiosas para se soltarem, de um mundo pequeno, quente e acolhedor, que por vezes se torna a nossa mente, para um mundo frio e arrogante. Mas a questão é se as queremos fora da nossa mente, solta-las, ou se devemos, simplesmente, dizer uma única palavra sobre o que nos está a ocorrer na nossa mente.
Um basto conhecimento sobre amizades perdidas, casamentos ou namoros acabados, por culpa das palavras, assuta cada vez mais o Homem, que deveria de ser feroz e espontâneo.
Será que devemos investir no poder do gesto, do olhar, do toque e da respiração? Seremos assim mais felizes? Seremos assim capazes de mudar o mundo? Simplesmente e somente com o silêncio? OU iriamos deixar de saber os verdadeiros sentimentos de cada um? Iriamo-nos interessar por alguém ou conhecer alguém só pelo olhar?
Talvez fosse possível, mas as palavras são o ponto de viragem de qualquer vida digna de ser observada e amada por todos nós.
São as palavras que trazem sinceridade à vida. As palavras, o tom, a intuição, ou até o movimento de uns lábios sedosos e carnudos.
As palavras cruéis são talvez as mais frageis e duras, ao mesmo tempo, são as mais dificeis de ouvir e as mais reconfortantes.
São a verdade do Homem.

Dreamer