Cada tom que usamos para dar vida a uma palavra fere ou faz sorrir um ser superior ou inferior a nós. Mas talvez sejamos todos iguais. Ou será que nem todos nós conseguimos ouvir os sentimentos dos outros sem uma única palavra dizer, para não magoar o amiga, mesmo estando nós a sofrer com as suas palavras? Ou, então, será que somos todos uns insensíveis, que não queremos saber dos sentimentos dos outros para nada e respondemos sempre, e mais, a cada pausa que ele faz? Mesmo sabendo que só irar piorar a situação...
São as questões básicas que ficam a vaguear na nossa mente, ansiosas para se soltarem, de um mundo pequeno, quente e acolhedor, que por vezes se torna a nossa mente, para um mundo frio e arrogante. Mas a questão é se as queremos fora da nossa mente, solta-las, ou se devemos, simplesmente, dizer uma única palavra sobre o que nos está a ocorrer na nossa mente.
Um basto conhecimento sobre amizades perdidas, casamentos ou namoros acabados, por culpa das palavras, assuta cada vez mais o Homem, que deveria de ser feroz e espontâneo.
Será que devemos investir no poder do gesto, do olhar, do toque e da respiração? Seremos assim mais felizes? Seremos assim capazes de mudar o mundo? Simplesmente e somente com o silêncio? OU iriamos deixar de saber os verdadeiros sentimentos de cada um? Iriamo-nos interessar por alguém ou conhecer alguém só pelo olhar?
Talvez fosse possível, mas as palavras são o ponto de viragem de qualquer vida digna de ser observada e amada por todos nós.
São as palavras que trazem sinceridade à vida. As palavras, o tom, a intuição, ou até o movimento de uns lábios sedosos e carnudos.
As palavras cruéis são talvez as mais frageis e duras, ao mesmo tempo, são as mais dificeis de ouvir e as mais reconfortantes.
São a verdade do Homem.
Dreamer
Escreves tão bem! :o
ResponderEliminarSegui o teu blog, segues de volta e comentas? :D
-http://daniela-diariodeumaadolescente.blogspot.pt/
Obrigado Princesa :D
Beijinhos '' c: