terça-feira, 13 de novembro de 2012

Azul..

Como descrever uma sala?, de azul intenso e chamativo, cheia de cadeiras que impõem respeito com o seu tecido de pele, de cheiro caracterizante, que é refletido na mesa cintilante de madeira, onde no centro se encontra toda a tristeza e mágoa do passado, representadas pelos cravos, que na última noite me foram deixados, que de forma violenta foram lá parar de tanta raiva e paixão a explodir, como o quadro baseado na cor vermelho se destacava ao fundo do oceano. Olhei, respirei e consegui.
Consegui atravessar todas as ondas sem no final me encontrar nas profundezas do oceano. Finalmente, olhei pela janela, que dava para o horizonte, e sorri, sem uma única lágrima cair.

Dreamer 

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